Eu não tenho muitas habilidades na cozinha (dizer isso é resumir bastante minha limitada capacidade culinária. Numa escala de 1 a 10 eu estaria... Enfim, melhor pular ou até saltar gigantescamente esta análise. :) )
Nas nossas reuniões os lanches são chocolates ( eles vem prontos e gostosos nas caixinhas... :)).
Já percebi (eu e todo mundo) que sempre sobram os mesmos bombons. São os que quase ninguém pega, não há lutas e brigas por eles, então eles nunca são solicitados no início da reunião (tipo “separa ai pra mim, vai... :) “).
Gosto de algo que Chesterton fala:
“se você desenha uma girafa, deve desenhá-la de pescoço comprido. Se, dentro do seu método criativo arrojado, você se julgar livre para desenhar uma girafa de pescoço curto, de fato descobrirá que não está livre para desenhar uma girafa. No momento em que se entra no mundo dos fatos, entra-se no mundo dos limites.”
Fatos e limites. É um fato: Nem sempre somos mega disputados, super solicitados, nem sempre lutam e se descabelam por nós e não vão gritar todas as semanas nossos nomes por amor!!! Esse é o mundo real, cheio de limites! Algumas vezes somos os bombons que sobram e ficam lá:
_Quer?
_Acabou o serenata? Não tem mais confeti? Valeu então...
Ok, mas não é motivo pra se desesperar e berrar até perder a voz, emudecer de vez nem pra se enforcar num pé de salsa. :)
Alguém especial (bem especial que pode nem estar por perto :)) gosta dos bombons que sobram nas caixas. E, se por algum motivo este alguém estiver muito, muito longe (porque, uauu o mundo é enorme demais!) me anima e amo pensar nisso, posso até afirmar que sorrio agora com alegria, Deus está sempre perto e nunca nos deixa de lado! :) :)
Beijos,
Com amor,
Alê